A epicondilite medial é conhecida também como "cotovelo de golfista" pela alta incidência em praticantes desse esporte. É mais rara do que a epicondilite lateral. Ela pode ser causada por vários fatores, entre eles esforços repetitivos ou trauma.
O úmero tem duas protuberâncias próximo do cotovelo, os epicôndilos lateral e medial. A epicondilite medial é a inflamação dos tendões que se origina no epicôndilo medial. Eles são responsáveis pelo movimento de fletir o punho e rodar a palma para baixo (pronação).
O sintoma mais comum é dor na parte medial do cotovelo. A dor costuma piorar nos esforços e na prática de atividades esportivas.
O exame clínico é suficiente para chegar ao diagnóstico na maioria das vezes. O ultrassom e a ressonância magnética servem para confirmar o diagnóstico e excluir possíveis lesões associadas.
O tratamento consiste em medicações e fisioterapia, além de evitar atividades esportivas e no trabalho que propiciem o agravamento do problema. No caso dos atletas, a adequação da técnica e do material esportivo costumam ajudar. As medicações, dependendo da intensidade dos sintomas, podem ser por via oral, injeções intramusculares ou infiltrações. A fisioterapia geralmente contempla medidas de alívio da dor, alongamento e fortalecimento.
Na maioria das vezes a doença se resolve sem a necessidade de cirurgia. Pode demorar até 1 ano para ocorrer a resolução completa dos sintomas.
Quando as medidas acima não surtem efeito, pode ser indicada uma cirurgia, na qual é feita uma limpeza no tendão degenerado. Esta cirurgia pode ser feita por via aberta ou por artroscopia, e é realizada a ressecção da porção doente do tendão.
Uma complicação possível da epicondilite medial é o acometimento do nervo ulnar devido a sua proximidade com ele. Esse nervo é aquele que causa a sensação de choque quando batemos o cotovelo. Caso você apresente formigamento constante na mão, especialmente nos dedos mínimo e anular, isso pode ser devido ao nervo ulnar. Casos com compressão do nervo ulnar podem necessitar de cirurgia, onde além de se fazer o desbridamento do tendão é feita a descompressão do nervo.
Sou o Dr. Eduardo Malavolta, especialista em Ombro e Cotovelo, e
posso lhe ajudar no tratamento e prevenção de problemas nessas articulações. Como Chefe do Grupo de Ombro e Cotovelo do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (IOT-HCFMUSP) e Professor Livre-docente da FMUSP, atuo no ensino de alunos de Medicina, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, de residentes de Ortopedia e estagiários de Ombro e Cotovelo. Na pesquisa, tenho
mais de 80 artigos publicados em revistas nacionais e internacionais e sou orientador de teses de mestrado e doutorado. Na assistência médica, realizo consultas e cirurgias, com ampla experiência na área. Além disso, como
membro da Diretoria da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC), atuo para melhorar a formação de estagiários de Ombro e Cotovelo por todo o Brasil, além de organizar cursos e congressos para a atualização científica dos membros associados. Bem-vindo ao meu site, onde você encontrará informações sobre meus serviços e meu compromisso com o bem-estar dos pacientes.
Estou aqui para lhe ajudar no cuidado com o Ombro e Cotovelo.
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