Fatores preditivos para a cicatrização do reparo do manguito rotador
Como
ortopedista de ombro e cotovelo, com foco em
artroscopia do ombro, ensino e pesquisa na FMUSP, participo de estudos que ajudam a entender e melhorar o tratamento de
lesões do manguito rotador, uma das principais causas de
dor no ombro.
Neste artigo científico, publicado em parceria com colegas e alunos de pós-graduação, avaliamos fatores que podem prever a cicatrização (ou não) após a cirurgia de
reparo do manguito rotador. A pesquisa analisou 176 pacientes operados por artroscopia do ombro entre 2013 e 2022.
Utilizamos ressonância magnética no pós-operatório para verificar se o tendão cicatrizou, e correlacionamos com dados clínicos e características das lesões. Observamos que homens, fumantes, pacientes com lesão total do tendão infraespinal ou instabilidade da cabeça longa do bíceps têm maior risco de recidiva da lesão.
Por outro lado, lesões traumáticas têm mais chance de cicatrização. Mesmo entre os que não tiveram cicatrização completa, a maioria apresentou melhora clínica significativa, mas quem teve boa cicatrização evoluiu melhor. Esses achados ajudam o
especialista ombro e cotovelo a identificar riscos e orientar melhor os pacientes desde a primeira consulta, inclusive no planejamento da reabilitação e na decisão sobre o momento ideal da cirurgia. Se você sente dor crônica, fraqueza ou limitação para levantar o braço, pode estar com lesão do
manguito rotador.
Nesses casos, é importante procurar um
ortopedista ombro e cotovelo para diagnóstico, exames e definição do melhor tratamento. Atendo em consultas presenciais e por
telemedicina, inclusive oferecendo
segunda opinião cirúrgica.
Clique no link abaixo para ler o
artigo
completo e entender os detalhes da pesquisa.
Convido você a clicar no link do artigo para uma análise mais detalhada dos resultados e suas implicações práticas.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/39310580/
Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.