Luxação Esternoclavicular

Tratamento para Luxação esternoclavicular em são paulo


O que é a luxação esternoclavicular?

A luxação esternoclavicular é a perda de congruência entre a clavícula e o esterno. Dentre as articulações do ombro, ela é menos frequentemente acometida. É uma articulação com pouca estabilidade óssea, que depende principalmente dos ligamentos para se manter no lugar.

O que causa a luxação esternoclavicular?

Geralmente ela ocorre devido a traumas, como acidentes de trânsito e lesões decorrentes de esportes de contato.

Um diagrama mostrando a luxação anterior e a luxação posterior

Quais os sintomas de uma luxação esternoclavicular?

O principal sintoma da luxação esternoclavicular é a dor na região. A movimentação do ombro pode ser bastante dolorosa, e ao se observar o tórax sem camisa é comum haver assimetria entre os dois lados, com o lado afetado apresentando maior volume.

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Quais os tipos de luxação esternoclavicular?

Existem basicamente dois tipos, a luxação anterior e a posterior. A anterior é mais comum e esteticamente mais aparente. A posterior, embora mais rara, é mais perigosa, porque a clavícula pode comprimir estruturas vasculares, nervosas, traqueia e esôfago. Elas também podem ser divididas em agudas, quando ocorreram há poucas horas ou dias, e crônicas ou inveteradas, quando ocorreram há meses ou anos.

Como é feito o diagnóstico?

O exame físico já é suficiente para o diagnóstico. O paciente costuma referir dor no local, e o abaulamento normalmente é visível. Para confirmar a direção da luxação e afastar lesões associadas, como fraturas, normalmente se solicitam radiografias e tomografia computadorizada.

Uma foto em preto e branco de um esqueleto com uma seta vermelha apontando para um osso
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Qual o tratamento da luxação esternoclavicular?

Nas luxações agudas, tenta-se realizar a redução. Isso normalmente é feito sem a necessidade de cirurgia. Caso ela não fique estável e volte a sair do lugar, pode ser necessária cirurgia. Na luxação posterior, a cirurgia é a regra, para evitar a compressão das estruturas nervosas, vasculares, es6ofago e traquéia. Na luxação anterior, vai depender dos sintomas do paciente. Se houverem poucas queixas, pode-se aceitar o deslocamento. A cirurgia, quando indicada, envolve a reconstrução dos ligamentos com o uso de um enxerto tendíneo, geralmente retirado do joelho. Ele é passado através de perfurações feitas tanto na clavícula como no esterno.

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Um desenho em preto e branco da mão de uma pessoa com um marcador.

Médico ortopedista especialista em Ombro e Cotovelo


Dr. Eduardo Malavolta

CRM-SP: 104.081 | TEOT: 10.138

Sou o Dr. Eduardo Malavolta, especialista em Ombro e Cotovelo, e posso lhe ajudar no tratamento e prevenção de problemas nessas articulações. Como Chefe do Grupo de Ombro e Cotovelo do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (IOT-HCFMUSP) e Professor Livre-docente da FMUSP, atuo no ensino de alunos de Medicina, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, de residentes de Ortopedia e estagiários de Ombro e Cotovelo. Na pesquisa, tenho mais de 80 artigos publicados em revistas nacionais e internacionais e sou orientador de teses de mestrado e doutorado. Na assistência médica, realizo consultas e cirurgias, com ampla experiência na área. Além disso, como membro da Diretoria da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC), atuo para melhorar a formação de estagiários de Ombro e Cotovelo por todo o Brasil, além de organizar cursos e congressos para a atualização científica dos membros associados. Bem-vindo ao meu site, onde você encontrará informações sobre meus serviços e meu compromisso com o bem-estar dos pacientes. Estou aqui para lhe ajudar no cuidado com o Ombro e Cotovelo.

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Por Eduardo Malavolta 15 de agosto de 2025
Como ortopedista de ombro e cotovelo , professor livre-docente da FMUSP e pesquisador de ombro e cotovelo , tenho acompanhado de perto o aumento da prática da escalada indoor , especialmente na modalidade boulder . Essa atividade exige movimentos rápidos, explosivos e muitas vezes repetitivos acima da cabeça, o que naturalmente leva a uma sobrecarga das articulações do ombro , cotovelo e mão. No artigo que publicamos em colaboração com colegas e alunos de pós-graduação, buscamos entender melhor quais são as lesões mais comuns entre escaladores e quais fatores contribuem para seu aparecimento. Para isso, realizamos um estudo com 35 praticantes da modalidade, que responderam a um questionário detalhado e passaram por avaliações presenciais com ortopedistas certificados. Identificamos uma prevalência relevante de lesões no ombro (25,7%) e nas polias dos dedos (22,9%). Além disso, demonstramos uma associação estatisticamente significativa entre movimentos dinâmicos de escalada — como os saltos ou “dinâmicos” — e a presença de sinais de instabilidade anterior do ombro. Embora a escalada seja um esporte que envolve o uso dos membros superiores acima da cabeça, nossas observações sugerem que o tipo de sobrecarga imposta ao ombro é diferente daquela observada em esportes de arremesso, como o vôlei ou o beisebol, indicando uma fisiopatologia distinta que merece ser mais bem estudada. Esse trabalho reforça a importância de estratégias de prevenção, educação e treinamento específico para quem pratica o boulder indoor com frequência. Se você é praticante de escalada e tem sentido dor no ombro, sensação de instabilidade ou desconforto ao realizar movimentos rápidos e dinâmicos, pode ser o momento de procurar um ortopedista de ombro e cotovelo para uma avaliação adequada. Realizo consultas presenciais e também por telemedicina , inclusive oferecendo segunda opinião em casos de indicação cirúrgica. Para ler o artigo completo e entender os detalhes do estudo, clique no link abaixo. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/39429319/ Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.
Por Eduardo Malavolta 8 de agosto de 2025
Como ortopedista de ombro e cotovelo , com foco em artroscopia do ombro , ensino e pesquisa na FMUSP, participo de estudos que ajudam a entender e melhorar o tratamento de lesões do manguito rotador , uma das principais causas de dor no ombro . Neste artigo científico, publicado em parceria com colegas e alunos de pós-graduação, avaliamos fatores que podem prever a cicatrização (ou não) após a cirurgia de reparo do manguito rotador . A pesquisa analisou 176 pacientes operados por artroscopia do ombro entre 2013 e 2022. Utilizamos ressonância magnética no pós-operatório para verificar se o tendão cicatrizou, e correlacionamos com dados clínicos e características das lesões. Observamos que homens, fumantes, pacientes com lesão total do tendão infraespinal ou instabilidade da cabeça longa do bíceps têm maior risco de recidiva da lesão. Por outro lado, lesões traumáticas têm mais chance de cicatrização. Mesmo entre os que não tiveram cicatrização completa, a maioria apresentou melhora clínica significativa, mas quem teve boa cicatrização evoluiu melhor. Esses achados ajudam o especialista ombro e cotovelo a identificar riscos e orientar melhor os pacientes desde a primeira consulta, inclusive no planejamento da reabilitação e na decisão sobre o momento ideal da cirurgia. Se você sente dor crônica, fraqueza ou limitação para levantar o braço, pode estar com lesão do manguito rotador . Nesses casos, é importante procurar um ortopedista ombro e cotovelo para diagnóstico, exames e definição do melhor tratamento. Atendo em consultas presenciais e por telemedicina , inclusive oferecendo segunda opinião cirúrgica . Clique no link abaixo para ler o artigo completo e entender os detalhes da pesquisa. Convido você a clicar no link do artigo para uma análise mais detalhada dos resultados e suas implicações práticas. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/39310580/  Prof. Dr. Eduardo Malavolta, Referência no ensino e pesquisa em Ombro e Cotovelo.